quinta-feira, 28 de junho de 2012

Isso é Literatura: Jogador Nº1



Autor convidado: ddoubt


Domingo, 07h36m, acordei disposto; nada de chuva, ufa! Hoje a geladeira não está muito interessante (nota: preciso fazer compras), vou ter que me contentar em leite com Nescau e bolacha de maizena. Esposa ainda no 3º sono; “Hey chow, vamos passear?”, meia hora depois estou de volta em casa com meus braços inchados no equivalente a duas horas de academia –  meu cachorro insiste em inverter os papéis no passeio, não ao ponto de eu usar a coleira, mas é ele que nos guia. Agora é malhação pesada! Controle do Xbox na mão, hoje eu termino Syndicate! Hmmm... 12h14m ainda? Esse foi rápido! Quer saber? Não gostei não... ficção científica, armas e ambiente futurístico, sou mais Deus Ex: Human Revolution, muito melhor!  Ok, isso foi frustrante; este jogo despertou aquele feeling blade runner (sci-fi anos 80), mas não o satisfez nenhum pouco...



Meu primeiro contato com o livro Jogador Nº 1 foi em um canal canadense do YouTube que acompanho, relacionado a retro-gaming, na época,  conheci-o por “Ready Player One”, achei o título meio esquisito e, apesar de ter gostado da temática, acabei esquecendo dele até esta manhã de domingo.  Antes de tudo, aviso que este é um livro focado, principalmente, ao público nerd, não estou dizendo que outras pessoas não possam ler (e gostar), mas quem realmente vai se identificar e sentir prazer na leitura são o nerds, principalmente aqueles que viveram os anos 80. Posso até afirmar que este livro é a cultura nerd: vídeo-games, computadores, series, filmes, musicas, coleções, sci-fi, internet, romance virtual, tudo envolvido em um meio futurístico mesclado aos anos 80.


A história se passa num futuro não muito distante em que os recursos naturais do planeta terra estão se esgotando, a população cresceu ao ponto dos mais pobres terem que viver em conjunto a várias famílias em trailers empilhados. Para fugir dessa dura realidade as pessoas se refugiam, trabalham, enfim, vivem conectadas a um jogo online de realidade virtual chamado Oasis. Este jogo foi criado por um excêntrico, agora zilionário, sem herdeiros, James Halliday, fanático por games e pela cultura dos anos 80; no momento de sua morte, uma mensagem é enviada a todos os usuários do jogo com um convite e pistas para todos participarem de um desafio que ele codificou no Oasis, sendo que o primeiro a decifrar todos os enigmas e chegar ao final, herdará a sua fortuna. Por vários anos as pessoas procuraram, sem sucesso, decifrar as pistas deixadas no convite de Halliday, chegando ao ponto do esquecimento, esse tesouro, a herança, estava se tornando lenda; até que um dia, um estudante, sem recursos, pobre, um zé-ninguem, decifra a primeira pista antes que o mundo todo. Não preciso nem continuar, certo?


Este livro é ótimo, acreditem, não havia lido algo desta qualidade a muito tempo. LEIAM!


Indicação de onde comprar: AQUI. 








Nota: 20 dedos!!
Status: Isso é espetacular!!















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