quinta-feira, 1 de março de 2012





Underworld Awakening (2012): um “reinicio” de uma franquia que tinha potencial.
Autor: Wesley

Era uma vez, muito tempo antes de Crepúsculo, uma saga épica sobre uma guerra entre vampiros e lobisomens (ou melhor, Lycans, que é um nome muito mais foda) que mantinha aquela aura clássica dos vampiros pomposos em casas vitorianas, mas que se utilizava da tecnologia atual tanto para alimentar a raça quanto para manter os inimigos à uma distancia segura.
Este seria o inicio de uma saga pré-estruturada em uma trilogia antes mesmo que lançar o primeiro filme. Com o sucesso de The Matrix em 1999, o primeiro Underworld se aproveita da fama deste para se inspirar em vários pontos no decorrer da película de 2003 com pouco mais de duas horas de duração, o traço mais fácil de notar está no figurino de Selene, a protagonista, que está praticamente idêntico de Trinity (mas convenhamos que Kate Beckinsale é sem duvida muito mais gata que Carrie-Anne Moss).
Outros traços de Matrix encontrados em Underworld são: o grande uso de cabos nas cenas de ação (moda na época), a trilha sonora quase que idêntica, o ambiente sempre escuro e chuvoso entre outras peculiaridades. 

A historia principal do melhor filme da saga é sobre os lycans caçando um humano que é descendente direto do primeiro imortal que deu origem aos vampiros e lyncans, sendo que mesclando seu sangue com dos lobisomens, a raça ficaria muito mais forte a ponto de derrotar os vampiros, que sempre subjulgaram a raça dos lobos. Quando Michael (o humano da história) e Selene (a vampira gata e preferida de um dos três antigos vampiros) se apaixonam entre fugas e tiroteios, ele é mordido por um lycan e para não morrer na transformação, sua paixão proibida o morde para salva-lo, mas Michael (ScottSpeedman) não se torna lyncan ou vampiro, mas sim um hibrido que é mais forte que os dois.


Na continuação direta da história original, Selene e Michael descobrem toda a história do primeiro imortal Corvinus e seus filhos Makus (o primeiro vampiro) e Alexander (o primeiro lycan) e devem impedir do vampiro original libertar o lycan que nunca toma forma humana. Mesmo sendo uma continuação teoricamente programada, a história decai muito em qualidade e perde quase toda a postura à La Matrix que deixava Underworld com uma estética atrativa para o grande publico.


Com a saída de Len Wiseman da direção, e de Kate Backinsale (sua esposa até então) que também não volta para o terceiro filme, a franquia fica sem sua personagem mais marcante. Mesmo sem a protagonista, os produtores forçam mais um filme e a solução encontrada é fazer um prelúdio (porque não? Todo mundo faz...) contanto a história da origem da guerra entre vampiros e lycans mostrada em flashbacks no primeiro filme. Rhona Mitra (uma Kate genérica) é Sonja, a filha de Viktor (Bill Nighy) que se apaixona por um escravo lycan. O único mérito deste filme é trazer os dois coadjuvantes mais importantes do original: Viktor e Lucian.


Le Wiseman resolve ressuscitar Underworld e assina o roteiro de mais uma continuação desnecessária, onde Kate Backinsale retorna ao papel que a consagrou, mas com a história mais forçada da franquia. A película tenta continuar o segundo filme (que, diga-se de passagem fecha a história sem deixar pontas soltas) com Selene acordando depois de 12 anos congelada por humanos que faziam testes nela e em sua filha (???) para desenvolver lycans mais fortes e sem fraquesas. É legal ver Selene novamente em ação, mas vez o clã do vampiros escondidos em cavernas com medo dos humanos é decepcionante.

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